29/11/2024
Artista circense é estuprada na frente da família e adolescente é detido suspeito do crime Artista circense é estuprada na frente da família e adolescente é detido suspeito do crime
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Por conta do trauma e do medo gerado pelo crime, o circo também cancelou as apresentações restantes que faria em Central do Maranhão e decidiu deixar a cidade.

A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (28), três suspeitos de envolvimento no assalto a um circo e no estupro de uma artista circense em Central do Maranhão, cidade a 68 km de São Luís.

O crime aconteceu na sexta-feira (23) e cinco homens participaram da ação criminosa que aconteceu por volta das 23h, cerca de 40 minutos após o fim do último espetáculo. Estavam no local a família que é dona do circo e alguns funcionários.

Armados e muito agressivos, os criminosos invadiram o local e roubaram dinheiro e objetos pessoais. Após o assalto, dois dos bandidos arrastaram uma das vítimas para um trailer do circo e estupraram a jovem que é artista circense e se apresenta no local.

De acordo com a Polícia Civil, a porta do trailer estava aberta e por isso, a família da jovem presenciou o estupro. Uma bebê, de 11 meses, filha da vítima estava dentro do local no momento do crime.

Os outros cinco suspeitos de envolvimento no caso já foram identificados e seguem sendo procurados pela polícia. Não há, até o momento, informações de onde os suspeitos foram presos e a identidade deles.

As investigações já identificaram que o autor do estupro contra a artista circense Camila Gomes, é um adolescente de 17 anos, identificado após ter retirado a máscara durante o ato criminoso, permitindo que a vítima o reconhecesse.

Na última quarta-feira (27), Camila disse ainda que ele chegou a atirar contra ela e cometeu o crime na frente da filha, de 1 ano.

"Eles [criminosos] chegaram pedindo dinheiro e saíram me arrastando pelos cabelos, enquanto outro me levou para dentro do trailer onde estava minha filha, de 1 ano, dormindo. [...] Ele deu um tiro. Eu senti Deus comigo. Deus fez ele errar a bala para não acertar em mim. Ele botou uma arma na minha cabeça e atirou. No momento, eu só sabia passar a mão na minha filha e na minha cabeça, pra saber se tinha pegado. [...]Eu fiquei em choque. [...] Estou tentando ser forte, pela minha família, por mim também, mas não vou dizer que estou bem", relatou Camila, em um post nas redes sociais.

Até o momento, a Polícia Civil informou que conseguiu recuperar parte dos itens roubados, mas nenhuma prisão foi efetuada. Ao todo, seriam cinco criminosos que participaram do assalto ao circo.

A vítima do estupro foi ouvida na Delegacia de Cururupu e recebeu atendimento médico na cidade de Pinheiro. Ela está sob cuidados, tomando antivirais para evitar infecções sexualmente transmissíveis e receberá acompanhamento psicológico online, já que a família não possui endereço fixo e vive de forma itinerante.

Por conta do trauma e do medo gerado pelo crime, o circo também cancelou as apresentações restantes que faria em Central do Maranhão e decidiu deixar a cidade.

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Fonte: Notícias Paraíba

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